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 Bandeira de Alagoas

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 Dicas de Turismo em Maceió

Ao chegar a Maceió Faça passeios com receptivo locais, nunca com empresas grandes como a CVC pois sempre vai sair mais caro, os recptivos locais são mais barato e tem a mesma qualidade, como por exemplo conforto e segurança. 

  

A política do Brasil

   A política do Brasil é imunda por, só temos ambiciosos no comando e vai continuar assim, em quanto a população brasileira não se reunir e fazer uma grande revolta política e acabar com os salários auto,e suborno e Guerras política.nos temos que se movimentar sobre isso ate quando isso vai acontecer. Israel de lima

 

Um dia para mim

  Um dia para mim é igual a 1 minuto e para muitos uma eternidade,ontem tinha 10 anos, hoje tenho o dobro, ontem eu tinha uma mãe, hoje não tenho mas, antes de ontem eu tinha pai, hoje não tenho mas,ontem eu era uma criança hoje sou pai, hoje minha filha tem mãe e pai amanhã não terá, mas a vida é assim uns vão outros vem mas a vida não para. Israel de lima

 

 



GOGÓ DA EMA

Gogó da Ema era um coqueiro deformado que lembrava o pesçoco de uma ema, e que tornou famosa a praia de Pajuçara.

Infelizmente em 55, a fúria do mar derrubou nosso glorioso Gogó da Ema, mas sua imagem vive na lembrança dos alagoanos.

 

Sete Coqueiros na praia de Pajuçara

Assim era a paisagem que deu origem a praia de sete coqueiros na pajuçara, tornando ponto de encontro dos jovens da época. atualmente os governos deixaram de valorizar um dos pontos mais conhecido em maceió, que vendia camisas e lembrancinhas dessa imagem aos visitantes.

 

 

Deodoro da Fonseca

Manuel Deodoro da Fonseca (Marechal Deodoro, 5 de agosto de 1827 — Rio de Janeiro, 23 de agosto de 1892) foi um militar e político brasileiro, proclamador da República e primeiro presidente do Brasil. veja mais


Inlustres de Alagoas
Inlustres de Alagoas

 

 

Djavan - cantor;

Heloísa Helena

Heloísa Helena - política;

Hermeto Pascoal - músico;

 

 

Deodoro da Fonseca

Marechal Deodoro da Fonseca - primeiro presidente do Brasil;

Marta Vieira da Silva - Jogadora de futebol da Seleção Brasileira de Futebol Feminino Melhor Jogadora do Mundo 2008/2009

 Floriano Peixoto

Marechal Floriano Peixoto - segundo presidente do Brasil;

Nelson da Rabeca - músico popular aclamado em reformatórios de música pelo uso singular da rabeca;

 

Zagallo Foto: Valter Campanato/ABr.

Zagallo - ex-jogador, ex-treinador e ex-coordenador-técnico da Seleção Brasileira de Futebol;

 

Zumbi dos Palmares - pioneiro na luta pela abolição da escravatura, ainda durante o período colonial.

 Arthur Ramos - antropólogo;

Aurélio Buarque de Hollanda Ferreira - lexicógrafo;

Cacá Diegues - cineasta;

Clemilda - cantora de forró;

Graciliano Ramos - escritor, ex-prefeito de Palmeira dos Índios;

Guimarães Passos - escritor;

Jofre Soares - ator;

Jorge de Lima - escritor;

Lêdo Ivo - poeta, imortal da Academia Brasileira de Letras;

Nise da Silveira - psiquiatra;

Pontes de Miranda - escritor, jurista e filósofo;

Vera Arruda - estilista de moda.;

 

 Floriano Peixoto

 

Floriano Vieira Peixoto (Maceió, 30 de abril de 1839 — Barra Mansa, 29 de junho de 1895) foi um militar e político brasileiro. Primeiro vice-presidente e segundo presidente do Brasil, presidiu o Brasil de 23 de novembro de 1891 a 15 de novembro de 1894, no período da República Velha.

Nascido em Ipioca, distrito da cidade de Maceió (Alagoas) numa família pobre, foi criado pelo padrinho e tio, coronel José Vieira de Araújo Peixoto. Floriano Vieira Peixoto foi matriculado numa escola primária em Maceió (Alagoas) e aos dezesseis anos foi para o Rio de Janeiro, matriculado no Colégio São Pedro de Alcântara.

Assentado praça em 1857, ingressou na Escola Militar em 1861. Em 1863 recebeu a patente de primeiro-tenente, seguindo sua carreira militar. Floriano era formado em Ciências Físicas e Matemáticas.

Floriano ocupava posições inferiores no exército até a Guerra do Paraguai, quando chegou ao posto de tenente-coronel. Ingressou na política, como presidente da província de Mato Grosso, passando alguns anos como ajudante-geral do exército. Em 1889 assumiu a vice-presidência de Deodoro da Fonseca, e dois anos depois viria a assumir a presidência com a renúncia do marechal Deodoro.

 Presidência da República

Alegoria referente à eleição presidencial de 1891Seu governo teve grande oposição de setores conservadores, como a publicação do Manifesto dos 13 generais. O apelido ou alcunha, de "marechal de ferro" era devido à sua atuação enérgica e ditatorial, pois agiu com determinação ao debelar as sucessivas rebeliões que marcaram os primeiros anos da república do Brasil. Recebeu também o título de Consolidador da República.

Entre estas, a Revolta da Armada no Rio de Janeiro, chefiada pelo almirante Saldanha da Gama, e a Revolução Federalista no Rio Grande do Sul, ambas com apoio estrangeiro. A vitória de Floriano sobre essa segunda revolta gerou a ainda controversa mudança de nome da cidade de Nossa Senhora de Desterro, para Florianópolis ("Cidade Floriana") em Santa Catarina.

Apesar da constituição versar no art. 4 novas eleições quando o presidente renunciasse antes de dois anos, Floriano permaneceu em seu cargo, alegando que a própria constituição abria uma exceção, ao determinar que a exigência só se aplicava a presidentes eleitos diretamente pelo povo, assumindo assim o papel de consolidador da República.

Entre o final de 1891 e 15 de novembro de 1894, o governo de Floriano Peixoto foi inconstitucional, pois estava a presidência da República sendo exercida pelo vice-presidente sem que tivessem acontecido novas eleições presidenciais, como exigia a constituição.

 

 Deodoro da Fonseca

Manuel Deodoro da Fonseca (Marechal Deodoro, 5 de agosto de 1827 — Rio de Janeiro, 23 de agosto de 1892) foi um militar e político brasileiro, proclamador da República e primeiro presidente do Brasil.

 Filho de Manuel Mendes da Fonseca (1785 - 1859) e Rosa Maria Paulina da Fonseca (1802 - 1873). Seu pai também foi militar, chegando à patente de tenente-coronel, e pertencia ao Partido Conservador. Deodoro tinha duas irmãs e sete irmãos, três dos quais morreram na Guerra do Paraguai: Afonso Aurélio da Fonseca (o mais jovem), alferes do 34º batalhão dos Voluntários da Pátria, o capitão Hipólito Mendes da Fonseca, morto na batalha de Curupaiti, e o major Eduardo Emiliano da Fonseca, morto no combate da ponte de Itororó.

Seu irmão mais velho, Hermes Ernesto da Fonseca, pai de Hermes da Fonseca, chegou ao posto de marechal-de-exército. Foi também presidente da província de Mato Grosso, governador da Bahia e comandante-de-armas nas províncias da Bahia e do Pará.

Dois outros de seus irmãos se destacaram na carreira militar e política: Severiano Martins da Fonseca, que chegou ao posto de marechal-de-campo, recebeu o título nobiliárquico de barão de Alagoas e foi diretor da Escola Militar de Porto Alegre; e Pedro Paulino da Fonseca, que foi coronel honorário do Exército brasileiro, chefe do governo das Alagoas e Senador da República pelo mesmo Estado.

 

Djavan Caetano Viana (Maceió, 27 de janeiro de 1949) é um cantor, compositor e violonista brasileiro.

Djavan combina tradicionais ritmos sul-americanos com música popular dos Estados Unidos, Europa e África. Entre seus sucessos musicais destacam-se, "Meu Bem Querer", "Oceano", "Se...", "Faltando um Pedaço", "Esquinas", "Seduzir", "Pétala", "Lilás", "A Ilha", "Fato Consumado", "Álibi", "Azul", "Cigano", "Sina" e "Serrado".

Nascido em Maceió, capital de Alagoas, filho de uma mãe afro-brasileira e de um pai neerlando-brasileiro.[1] Sua mãe, lavadeira, entoava canções de Ângela Maria e Nelson Gonçalves. Aprendeu violão sozinho na adolescência. Sempre gostou muito de jogar futebol.

Aos dezoito anos, formou o conjunto Luz, Som, Dimensão (LSD), que tocava em bailes de clubes, praias e igrejas de Maceió. No ano seguinte, Djavan largou o futebol e passou a dedicar-se apenas à música.

Em 1973 foi para o Rio de Janeiro onde teve ajuda do radialista Edson Mauro, que o apresentou a Adelzon Alves, que o levou para o produtor da Som Livre, João Mello que lhe deu a oportunidade de gravar músicas de outros artistas para as novelas da Rede Globo: "Alegre menina" (Jorge Amado e Dorival Caymmi), da novela "Gabriela"; e "Calmaria e vendaval" (Toquinho e Vinícius de Moraes), da novela "Fogo sobre terra".

O reconhecimento aconteceu mesmo em 1975 quando participou do Festival Abertura e conquistou o segundo lugar com a música "Fato consumado". Seu primeiro LP foi em 1976 tendo a faixa "Flor de lis" um de seus grandes sucessos. Em 1978 sua música "Álibi" é gravada por Maria Bethânia, dando nome ao disco de maior sucesso na carreira da cantora.

Em 1981 e 1982 ele recebeu o prêmio de melhor compositor da Associação Paulista dos Críticos de Arte.[2]

As composições de Djavan já foram gravadas por Al Jarreau, Carmen McRae, The Manhattan Transfer, Loredana Bertè, Eliane Elias; e, no Brasil entre outros por Gal Costa, João Bosco, Chico Buarque, Daniela Mercury, Ney Matogrosso, Elba Ramalho, Caetano Veloso e Maria Bethânia. Sua canção de 1988, "Stephen's Kingdom", contém uma participação especial de Stevie Wonder.

Seu álbum duplo gravado ao vivo, Djavan Ao Vivo, vendeu 1,2 milhões de cópias e sua canção "Acelerou" foi escolhida a melhor canção brasileira de 2000 no Grammy Latino.[4] No ano 2000, Djavan recebeu os Prêmios Multishow de melhor cantor, melhor show e melhor CD.[5] Seu álbum Matizes foi lançado em 2007 e ele partiu em turnê pelo Brasil para promovê-lo.

As músicas de Djavan são conhecidas pelas suas "cores". Djavan retrata muito bem em suas composições a riqueza das cores do dia-a-dia e se utiliza de seus elementos em construções metafóricas que nenhum outro compositor consegue nem mesmo ousar. As músicas de Djavan são amplas, confortáveis chegando ao requinte de um luxo acessível a todos. Até hoje Djavan é conhecido mundialmente pela sua tradição e o ritmo da música cantada.

Djavan é pai dos cantores Flávia Virgínia e Max Viana e do músico João Viana.

 

 

Zagallo Foto: Valter Campanato/ABr.

Mário Jorge Lobo Zagallo (Maceió, 9 de agosto de 1931) é um ex-futebolista e treinador brasileiro.

Zagallo foi o primeiro futebolista a ganhar a Copa do Mundo como jogador (Copa de 58 e Copa de 62) e como técnico (Copa de 70). Vale lembrar que Zagallo fez parte da comissão técnica da Seleção que ganhou a Copa de 94, sendo auxiliador-técnico de Carlos Alberto Parreira . Voltou a assumir esse cargo na Copa do Mundo de 2006, na Alemanha - todas com a Seleção Brasileira. Ele também treinou seu país para um segundo lugar na Copa de 98 e um quarto lugar na Copa do Mundo de 1974.

Zagallo levou a Seleção dos Emirados Árabes para sua primeira Copa do Mundo em 90, mas foi demitido do posto antes do torneio.

Uma das principais características de Zagallo é a superstição, apresentando predileção pelo número "13".

  Atleta

Atuando como ponta-esquerda, conquistou títulos de campeão carioca e foi convocado para a seleção brasileira, que disputaria a Copa do Mundo em 1958, na Suécia. Era o armador pela esquerda, o desafogo da defesa, o idealizador do contra ataque, o ajudante no lateral, o formiguinha do time campeão do mundo. Como jogador foi tricampeão pelo Flamengo, bicampeão pelo Botafogo e bi-campeão mundial pela seleção brasileira. No Botafogo participou da fase áurea do time, jogando ao lado de astros como Garrincha, Didi e Nilton Santos.

Seus títulos cariocas o levaram a seleção brasileira de futebol. Com ele o Brasil inovou taticamente e jogou em 1958 no esquema 4-3-3, pois Zagallo era um ponta esquerda que recuava para ajudar no meio-de-campo. Nessa Copa e na seguinte (1962) deixou na reserva Pepe, grande astro do Santos e companheiro de Pelé.

 Treinador

Quando parou de jogar futebol profissionalmente, Zagallo se transformou em um dos mais famosos treinadores do futebol mundial. Começou nos juvenis do Botafogo, passando depois pelo Flamengo, Fluminense, Vasco e Portuguesa de Desportos. Treinando a seleção brasileira, foi tri-campeão mundial em 1970, no México. Assumiu o cargo no lugar do jornalista João Saldanha, que classificara o time nas eliminatórias. Pouco valorizado na época, foi responsável por grandes mudanças na equipe titular, promovendo jogadores como Rivellino e Jairzinho.

Voltou a atuar como técnico da seleção em mais duas oportunidades: 4º colocado em 1974 (Alemanha), bastante criticado, quase tendo que encerrar a carreira; e vice-campeão em 1998 (França). Treinou a seleção do Kuwait e a seleção da Arábia Saudita, tendo classificado os árabes para as Olimpíadas de Montreal. Foi também treinador da seleção dos Emirados Árabes, classificando-a para o mundial de 1990, na Itália.

 

 

 

 

 

Marta Vieira da Silva (Dois Riachos, 19 de fevereiro de 1986) é uma futebolista brasileira

Conquistou, com a Seleção Brasileira de Futebol Feminino, a medalha de ouro nos Jogos Pan-americanos de 2003 realizados em Santo Domingo e a medalha de prata nas Olimpíadas de Atenas de 2004. Conquistou recentemente, juntamente com a seleção brasileira, o bicampeonato do torneio de futebol dos Jogos Pan-americanos de 2007, liderando a artilharia da competição com 12 gols.

Foi eleita pela FIFA a melhor jogadora do mundo de 2006, 2007 e 2008.

Após a grande exibicão nos Jogos Pan-americanos de 2007, Marta foi comparada ao grande jogador Pelé, sendo chamada pelo mesmo de "Pelé de Saias". Marta declarou que se emocionou a saber que o melhor de todos os tempos acompanhou os jogos da seleção feminina.[2] Além disso, entrou na calçada da fama do Maracanã, sendo a primeira e, até agora, a única mulher a deixar a marca dos pés neste local.[3]

Em 27 de setembro de 2007, durante a partida de semifinal na Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2007, realizada na China, contra os EUA, marcou o gol mais bonito da competição e, para alguns, o gol mais bonito marcado durante toda a existência deste torneio e ajudou o Brasil a chegar pela primeira vez em sua história à final dessa competição. O Brasil ficou em 2º lugar e Marta foi escolhida a melhor jogadora da Copa, recebendo o prêmio Bola de Ouro e também foi a artilheira da competição com 7 gols.

Em 12 de janeiro de 2009, durante a coletiva de impressa que antecedeu a premiação dos melhores jogadores do mundo de 2008, anunciou a sua transferência para o Los Angeles Sol dos Estados Unidos[4].

 Prêmios

Melhor jogadora do mundo pela FIFA: 2006, 2007 e 2008[5]

             Copa do Mundo de Futebol Feminino Sub-20 Bola de Ouro (1): 2004

             Copa do Mundo de Futebol Feminino Bola de Ouro (1): 2007

             Copa do Mundo de Futebol Feminino Chuteira de Ouro (1): 2007

Títulos

Seleção Brasileira

             Jogos Pan-americanos - medalha de ouro (2003 e 2007)

             Campeonato Sul-Americano Feminino (2003)

Vasco da Gama

             Campeonato Brasileiro Sub-19 em 2001

Umeå IK

             Copa da UEFA Feminina em 2003/04 e 2004/05

             Campeonato Sueco em 2005, 2006 e 2008

             Copa da Suécia em 2007

 Campanhas de destaque

Seleção Brasileira

             Copa do Mundo de Futebol Feminino - 2º lugar (2007)

             Campeonato Sul-Americano Feminino - 2º lugar (2006)

             Jogos Olímpicos - medalha de prata (2004 e 2008)

Umeå IK

             Copa da UEFA Feminina em 2006/07 e 2007/08 - 2º lugar

             Copa da Suécia em 2004, 2005 e 2006 - 2º lugar

             Campeonato Sueco em 2004 - 2º lugar

 Artilharia

             Jogos Pan-americanos de 2007 (12 gols)

             Copa do Mundo de Futebol Feminino de 2007 (7 gols)

             Campeonato Sueco em 2004, 2005 e 2008 (22, 21 e 23 gols)[6]

 

 

Zumbi (Alagoas, 1655 — Viçosa, 20 de novembro de 1695) foi o último dos líderes do Quilombo dos Palmares.

A palavra Zumbi, ou Zambi, vem do africano quimbundo "nzumbi", e significa, grosso modo, "duende". No Brasil, Zumbi significa fantasma que, segundo a crença popular afro-brasileira, vagueia pelas casas a altas horas da noite.

Histórico

O Quilombo dos Palmares (localizado na atual região de União dos Palmares, Alagoas) era uma comunidade auto-sustentável, um reino (ou república na visão de alguns) formado por escravos negros que haviam escapado das fazendas, prisões e senzalas brasileiras. Ele ocupava uma área próxima ao tamanho de Portugal e situava-se onde era o interior da Bahia, hoje estado de Alagoas. Naquele momento sua população alcançava por volta de trinta mil pessoas.

Zumbi nasceu em Palmares, Alagoas, livre, no ano de 1655, mas foi capturado e entregue a um missionário português quando tinha aproximadamente seis anos. Batizado 'Francisco', Zumbi recebeu os sacramentos, aprendeu português e latim, e ajudava diariamente na celebração da missa. Apesar destas tentativas de aculturá-lo, Zumbi escapou em 1670 e, com quinze anos, retornou ao seu local de origem. Zumbi se tornou conhecido pela sua destreza e astúcia na luta e já era um estrategista militar respeitável quando chegou aos vinte e poucos anos.

Por volta de 1678, o governador da Capitania de Pernambuco cansado do longo conflito com o Quilombo de Palmares, se aproximou do líder de Palmares, Ganga Zumba, com uma oferta de paz. Foi oferecida a liberdade para todos os escravos fugidos se o quilombo se submetesse à autoridade da Coroa Portuguesa; a proposta foi aceita, mas Zumbi rejeitou a proposta do governador e desafiou a liderança de Ganga Zumba. Prometendo continuar a resistência contra a opressão portuguesa, Zumbi tornou-se o novo líder do quilombo de Palmares.

Quinze anos após Zumbi ter assumido a liderança, o bandeirante paulista Domingos Jorge Velho foi chamado para organizar a invasão do quilombo. Em 6 de fevereiro de 1694 a capital de Palmares foi destruída e Zumbi ferido. Apesar de ter sobrevivido, foi traído por Antonio Soares, e surpreendido pelo capitão Furtado de Mendonça em seu reduto (talvez a Serra Dois Irmãos). Apunhalado, resiste, mas é morto com 20 guerreiros quase dois anos após a batalha, em 20 de novembro de 1695. Teve a cabeça cortada, salgada e levada ao governador Melo e Castro. Em Recife, a cabeça foi exposta em praça pública, visando desmentir a crença da população sobre a lenda da imortalidade de Zumbi.

Em 14 de março de 1696 o governador de Pernambuco Caetano de Melo e Castro escreveu ao Rei: "Determinei que pusessem sua cabeça em um poste no lugar mais público desta praça, para satisfazer os ofendidos e justamente queixosos e atemorizar os negros que supersticiosamente julgavam Zumbi um imortal, para que entendessem que esta empresa acabava de todo com os Palmares."

Zumbi é hoje, para determinados segmentos da população brasileira, um símbolo de resistência. Em 1995, a data de sua morte foi adotada como o dia da Consciência Negra. É também um dos nomes mais importantes da Capoeira[1].

 

 Heloísa Helena

 

 

Heloísa Helena Lima de Moraes Carvalho (Pão de Açúcar, 6 de junho de 1962) é uma enfermeira, professora e política brasileira.

Heloísa é ligada desde muito jovem, aos movimentos sociais. Durante a década de 1990, participou no PT em Maceió, de ações que visavam à defesa de minorias e segmentos sociais menos favorecidos.

Formada em Enfermagem, é professora de Epidemiologia da UFAL (cargo do qual licenciou-se por 14 anos, sem remuneração, para dedicar-se a funções políticas). Em março de 2007, após o término do seu mandato no Senado, reassumiu a função.

Filiada ao PT, foi eleita senadora em 1998 por seu estado natal. Formou um grupo dissidente de esquerda às ações do Governo Lula, junto a outros parlamentares desta legenda (como os deputados Babá e Luciana Genro) que por não concordarem com as decisões ditas "neoliberais" do setor econômico do PT, passaram a votar contra as determinações do partido. Expulsos do PT em 14 de dezembro de 2003, fundaram um novo partido.

Tendo lutado veementemente contra a decisão do PT, a senadora teve ao seu lado a defesa do também senador Eduardo Suplicy. Após o fato, declarou:

"Eu não vou ficar chorando abraçada à bandeira do partido a que eu dediquei os melhores anos de minha vida para construir e que hoje comodamente me expulsa"

O partido ganhou novas adesões em setembro de 2005. Isso foi causado, principalmente, pela crise política causada pelas denúncias de um esquema de pagamento a congressistas para votarem de acordo com os interesses do executivo (o escândalo do mensalão). Foi causado também pelas mudanças regressivas do PT que, na concepção do PSOL, abandonou o socialismo como meta estratégica. Militantes históricos e mesmo fundadores do PT, como Plínio de Arruda Sampaio e Hélio Bicudo, saíram do partido individualmente ou em conjunto. Um exemplo de movimento em conjunto é a corrente petista Ação Popular Socialista, oriunda da fusão da antiga tendência petista Força Socialista e grupos regionais. Algumas centenas de militantes petistas de movimentos sociais e mais os deputados federais Ivan Valente e Orlando Fantazzini (SP), Maninha (DF), Chico Alencar (RJ) e João Alfredo (CE), ingressaram no P-SOL.

Heloísa Helena daí converteu-se de uma apoiadora a uma crítica ao governo do PT, sobretudo diante das muitas denúncias de corrupção e desvios de verbas públicas, integrando as Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) formadas.

Exerceu recentemente o mandato de senadora pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). Foi candidata à presidência pela Frente de Esquerda constituída pelos partidos PSOL, PSTU e PCB, tendo conseguido pouco mais de 6% dos votos na apuração final – o que foi uma grande vitória ao PSOL, que ficou à frente do PDT – um partido tradicional e de tamanho grande – e à frente do PSDC.